quinta-feira, 31 de março de 2011

Um Dia Faço Uma Montra Destas!



Estive já em N.Y. algumas vezes e uma das coisas que mais me marcou foram as montras das lojas! Aliás, foi exactamente na minha primeira viagem a esta cidade que descobri esta paixão.
Há montras que são uma autêntica obra de arte, verdadeiros cenários de mundos imaginários. É de tal forma importante esta vertente do visual merchandising que as lojas mais emblemáticas da cidade promovem-na junto de estudantes e artistas de belas artes, design e outros e sazonalmente são convidados a criarem montras.

Foi assim que realizei que este primeiro contacto de quem passa na rua é verdadeiramente importante para a imagem de uma marca seja ela de roupa, de decoração, de chocolates, de livros, etc... Acho que o que me fascinou neste mundo foi a possibilidade de criar e recriar diferentes estilos, diferentes ambientes, diferentes cenários, diferentes mundos. No fundo, quem "pensa" uma montra está a construir sonhos e a despertar a imaginação.

Quando falamos em montras remetemos de imediato para uma loja, mas uma montra pode estar em todo o lado, basta estarmos atentos: pode ser como expomos os livros numa simples prateleira em casa, uma secretária do escritório cheia de coisas, um editorial de moda, uma sessão fotográfica, umas flores num jardim, uma armário cheio de loiça na cozinha ou mesmo uma sala de exposição de um museu.

A inspiração está por todo o lado e é uma questão de estarmos atentos aos pormenores e enquadramentos. Por enquanto, são estes pequenos detalhes do dia-a-dia que vão prendendo a minha atenção e a minha imaginação.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A nossa Earth Hour


Este fim-de-semana que passou aconteceu a "Hora do Planeta", conhecida mundialmente como "Earth Hour". Trata-se de um movimento que começou na Austrália e hoje em dia é partilhado por mais de 130 países. É um acto simbólico no qual todos são convidados a mostrar a sua preocupação com o aquecimento global. Durante uma hora pessoas, empresas e comunidades apagam as luzes em jeito de reflexão sobre este assunto.

Os meus filhos viram esta notícia na televisão e perguntaram o que era. Expliquei-lhes e eles pediram para fazermos o mesmo em casa. Ficou combinado e entre as 20h30 e as 21h30 de Sábado também nós apagaríamos as luzes!
Confesso que não estamos habituados a participar em movimentos deste género, mas nunca é tarde de mais... Pelo menos já serviu para falarmos deste assunto em casa e ficarmos todos mais alerta.

Claro que esquecemo-nos completamente da hora mundialmente combinada, mas acabámos por fazer a nossa própria Earth Hour das 21h e picos às 22h e picos, tempo que durou o nosso jantar. Jantámos os 4 na cozinha como fazemos todos os dias, mas com a diferença que desta vez foi à luz das velas!

Não posso dizer que tenha corrido exactamente como seria suposto porque de vez em quando lá tínhamos que ceder aos vários pedidos do género "Mãe, podemos acender a luz só para ver se já tirei toda a gordura da costeleta? É rápido..." ou "Mãe, pode-se acender só um bocadinho para saber o que estamos a cortar?..." Enfim, o que interessa é a intenção e a iniciativa.

Este ano, a Hora do Planeta bateu todos os recordes de adesão e nós também podemos dizer que contribuímos um bocadinho, apesar de não ter sido à mesma hora de todos os outros :)

terça-feira, 29 de março de 2011

Festival das Cores









Ainda sobre a cor, não podia deixar de falar numa tradição Hindu maravilhosa. Todos os anos festejam a chegada da Primavera com o Festival das Cores, onde se espalha literalmente a cor! Eles misturam os pigmentos de cor com água que atiram uns aos outros, ao mesmo tempo que partilham também orações, refeições especiais e amizade.
Esta tradição vem já de tempos longínquos e no fundo é a celebração do bem sobre o mal. A lenda mais conhecida associada à origem desta festa é a história da demoníaca Holika que tentou matar Prahlad, o filho do Rei Demónio Hiranyakashyap, por recusar partilhar a maldade com o pai trabalhando juntos. Holika não o matou e em vez disso acabou ela consumida pelas chamas.

Claro que desta festa resultam imagens deslumbrantes que nos transportam até à Índia, por pouco que seja. Este país não está nos meus Top 5 a conhecer (por várias razões), mas se por acaso um dia acontecer visitá-lo, faço questão que seja em Março!

Faço meus estes gestos dos Hindus: um splash de cor e boa energia para mim, para a minha família e para todos!

(fotografias do site www.boston.com)

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Cor Oficial do Ano by Pantone


E em homenagem à cor, aqui fica registada a cor oficial do ano! Está por todo o lado e estou viciada!







O Que Seria de Mim Sem a Cor?








Passados tantos :( anos de vida, só há pouco tempo é que percebi que não vivo sem cor e sem padrões. Isto é, sempre soube, mas inconscientemente. Era como que um instinto, um feeling, um chamamento... Sempre me identifiquei muito com elementos coloridos, com texturas e desenhos diferentes. Sempre achei que transmitiam personalidade e tinham alma. Mas só tive de facto esta consciência real quando fiz o meu curso de vitrinismo há mais ou menos 2 anos.
Um dos primeiros temas e exercícios teve exactamente a ver com a Cor (ou a ausência dela) e o que cada uma quer dizer. Foi assim que percebi que todas as sensações que cada cor me dava, tinham uma razão de ser e eram bem reais. De facto, cada cor transmite algo diferente e, conjugadas entre si, criam efeitos variadíssimos. Seja na decoração da casa, na escolha de uma roupa, na concepção de uma montra ou em diferentes apontamentos tais como umas flores no jardim, a cor está sempre presente na minha vida. Em qualquer área que me interesse e em que me envolva, a cor está lá!
Assim de repente, olhando à minha volta, tudo o que faço envolve misturas inesperadas, conjugação de diferentes estilos e coisas que supostamente não têm nada a ver. Mas que resultam!

sexta-feira, 25 de março de 2011

1 de Julho de 2009




Está quase a fazer 2 anos que casámos. Foi no dia 1 de Julho de 2009. Não dissémos nada a ninguém até chegar o dia. Só os meus filhos sabiam e participaram não nos preparativos, que não houve, mas na concretização deste desejo.
Já vivíamos juntos há 3 anos, mas fazíamos questão de dar este passo "oficial". Tanto por nós como pelos M's. Um papel assinado não faz a diferença mas uma relação que se quer para a vida faz mais sentido assim. Pelo menos para nós. Ajudou também os meus filhos a definirem melhor as relações e a expressarem o conceito de família que defendemos tanto. Para eles é mais fácil dizerem "o Marido da minha Mãe" do que "o Namorado da minha Mãe". Parece que tudo fica mais simples quando se encaixa no sítio certo e deixa de ser assunto. Passa a ser realidade. A realidade das nossas vidas com que tantas vezes sonhámos.
Os nossos sonhos são simples mas concretos. Sabemos o que queremos e o que não queremos. O dia do nosso casamento foi um exemplo disso. Quisémos que fosse um momento só nosso, dos 4, sem artifícios e sem confusões. Fomos só nós os 4 e não podíamos estar mais felizes!
Nunca mais nos iremos esquecer deste dia, da simplicidade, da descontracção, da descomplicação, da importância que cada um tem na vida um do outro, e da sensação que é viver a essência de cada momento. É tudo o que importa.

quinta-feira, 24 de março de 2011

M&Ms

Fotografia tirada pela minha filha durante um jantar em Barcelona no ano passado,
aos seus bonecos preferidos. Gosto muito desta colecção com os seus olhos enormes.
Acho-os parecidos com os meus filhos que também têm olhos grandes e expressivos! 

Ela tem 11 anos e ele tem 8 anos.
Não há nada melhor nesta vida do que ser Mãe deles. É um orgulho gigante olhar para eles e ver como são felizes. Que bom que é ensinar-lhes o caminho, passar princípios e valores que entendo como correctos. Acredito que não podemos criar personalidades porque já nascemos com ela registada na nossa essência, mas podemos dar a mão aos nossos filhos e ajudá-los a caminhar pela vida de cabeça erguida. Cada um é como é, e mais diferentes não podiam ser, mas para mim basta terem os mesmos principios e valores de base. É tudo o que lhes posso dar. Eles depois, à medida que forem crescendo fazem o que bem entenderem com o que lhes transmiti.

Nunca mais me esqueço de uma conversa que tive com o pediatra deles quando me divorciei. Ela tinha 5 anos e ele tinha 3. Foi em Novembro de 2005.
Dizia ele: "Nestas idades, que começam a estar em contacto com outros estilos de vida, maneiras de pensar, diversas atitudes, formas de estar, é essencial os exemplos que têm em casa.
Têm que sentir-se seguros e confiantes com o que vivem em casa. Esses exemplos são a base para a vida futura deles. E há uma palavra que descreve os teus filhos: felizes.""

Nunca mais me esqueci destas palavras. E de vez em quando penso em cada palavra. Não podemos querer que os nossos filhos sejam isto ou aquilo, que ajam de determinada maneira, que reajam de forma diferente... É impossível determinarmos o que eles são. O que podemos sim fazer, é criar-lhes condições para serem pessoas confiantes, seguras, responsáveis e respeitadoras. É difícil, mas é gratificante e espero do fundo do meu coração que continuem felizes. Eu garanto que darei o meu melhor.

O pediatra continua a dizer o mesmo cada vez que voltamos: "Os teus filhos são felizes." 
Eu acrescento: "E equilibrados.".



quarta-feira, 23 de março de 2011

Adoro Flores Frescas


Não há nada como ter flores frescas em casa. Se pudesse, todas as semanas tinha várias jarras em todos os cantinhos com flores coloridas.
Cá em casa temos um ritual que é o de ir ao mercado todos os sábados de manhã (principalmente na Primavera e no Verão) comprar legumes, fruta, peixe e flores!
Os meus filhos adoram: encontram amigos, fazem contas de cabeça, pagam e recebem trocos, correm, carregam sacos, aprendem a escolher, cheiram, tocam e divertem-se sempre. Até já são amigos da senhora dos cactos e de outra que lhes oferece sempre um cacho de uvas.
De volta a casa, sabe tão bem prepararmos o almoço e pôr cor nas jarras. Como diria uma amiga minha, com flores frescas até sabe melhor estar em casa. 
O que é bom, fica ainda melhor.

terça-feira, 22 de março de 2011

Believe Every Day



Este era um projecto que tinha há já algum tempo. Criar um blog! Assim de repente parece uma coisa sem grande importância, mas para mim implica um compromisso. Implica expôr-me, entregar-me e partilhar. Que seja. Afinal de contas é preciso acreditar todos os dias!

Aqui vou falar de mim, da minha família sem a qual não conseguiria viver, de tudo o que gosto e até do que não gosto, das minhas paixões e projectos. Basicamente, de tudo o que me inspira.