quinta-feira, 14 de abril de 2011

Azul







Sempre olhei para o azul como sendo uma cor sem qualquer importância. Pelo menos para mim, quem escolhia esta cor fosse para o que fosse (roupa, decoração, arte...), era porque não gostava de cor. Quem decidisse por este azul, seria sempre por ser o caminho mais fácil.

Talvez tenha sido pela ida à praia e pelo azul do mar, que parei para pensar um pouco mais nesta cor. De repente realizei que até tenho um candeeiro de pé exactamente neste tom na minha sala, quando nada fazia prever que a usasse neste espaço já que os tons predominantes nada têm a ver com azul. E gosto. Muito. Acho até que o azul faz falta em determinados ambientes porque dá um toque diferente e fica bem com praticamente tudo.

O azul, considerado pelos egípcios a cor da verdade, é também sinónimo de calma e tranquilidade. É uma cor revitalizante, fresca e calmante. 

E depois de ler num livro que tenho sobre a escolha das cores, acho que encontrei um fundamento para esta nova descoberta. Segundo o livro, "a cor do pigmento azul de cobalto, azul médio sem toques de vermelho nem verde é um tom mágico e pouco usado, de grande pureza, sugestivo do mais profundo dos céus estivais".

E de facto, hoje em dia olho para esta cor como sendo especial e profunda. Na medida certa, claro!

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